OPINIÃO
Sempre pensámos esta crise tratar-se de movimentos concertados por forças ocultas de forma a alterar o sistema que se vivia no Ocidente. As razões são bem visíveis, nem necessário será mencionar quais...
A "globalização" é um dos grandes exemplos de tudo isto ao contribuir na deslocalização de empresas para os países de mão-de-obra barata (originando o desemprego que temos vindo e continuamos a assistir que, alguns teimosamente dizem tratar-se de obra de um só homem), mostra agora uma elaboração meticulosa e calculada para endividar os países com menos recursos e mais a jeito, disponibilizando "rios de dinheiro" para dele usar e abusar, mais não foi que o "isco" para seguir o caminho em direcção ao descalabro, abismo, quer nas dividas soberanas ou particulares que, num ápice, ao fecharem a torneira aceleraram e empurraram alguns desses países para a chamada crise!
Agora, esses países, para renascerem das cinzas aceitam tudo o que lhes impõem, e, na minha ótica com critérios obscuros, que levam os mesmos a atolarem-se cada vez mais.
Senão vejamos o que pensa Oskar Lafontaine:
"Alemanha
16/02/12 18:10
Oskar Lafontaine acusou hoje a chanceler alemã, Angela Merkel, de destruir a Europa na actual crise da dívida europeia.
Merkel está "a destruir a Europa, concretamente a democracia na Europa, mas também a coesão social", disse Lafontaine, candidato à presidência do estado federado de Sarre (sudoeste) pelo partido A Esquerda (Die Linke), para o qual mudou depois de mais de duas décadas no social-democrata SPD.
Lafontaine, que foi ministro das Finanças entre 1995 e 1999, no governo de Gerhard Schroeder, acusou Merkel de esbanjar milhares de milhões dos contribuintes alemães e afirmou que os programas de resgate elaborados pela União Europeia com intervenção da chanceler a "não são mais que bombas de fragmentação contra a justiça social".
O ex-ministro, que falava num comício em Kiel, acusou o sector financeiro de querer acabar com a democracia a nível mundial e exigiu "o fim da guerra dos bancos contra os povos europeus".
Lafontaine defendeu como medida prioritária para enfrentar a crise da dívida um imposto europeu para os milionários e propôs a criação de um banco público que conceda empréstimos aos países endividados, proposta que foi aprovada pelos 200 deputados da Esquerda no Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão), no Parlamento Europeu e nas câmaras regionais alemãs que assistiam ao comício.
"Assim se acabaria com os mercados financeiros e as agências de notação financeira", afirmou."
Mais desenvolvido ver IN "http://economico.sapo.pt/noticias/exministro-das-financas-acusa-merkel-de-destruir-a-europa_138426.html"
Sempre pensámos esta crise tratar-se de movimentos concertados por forças ocultas de forma a alterar o sistema que se vivia no Ocidente. As razões são bem visíveis, nem necessário será mencionar quais...
A "globalização" é um dos grandes exemplos de tudo isto ao contribuir na deslocalização de empresas para os países de mão-de-obra barata (originando o desemprego que temos vindo e continuamos a assistir que, alguns teimosamente dizem tratar-se de obra de um só homem), mostra agora uma elaboração meticulosa e calculada para endividar os países com menos recursos e mais a jeito, disponibilizando "rios de dinheiro" para dele usar e abusar, mais não foi que o "isco" para seguir o caminho em direcção ao descalabro, abismo, quer nas dividas soberanas ou particulares que, num ápice, ao fecharem a torneira aceleraram e empurraram alguns desses países para a chamada crise!
Agora, esses países, para renascerem das cinzas aceitam tudo o que lhes impõem, e, na minha ótica com critérios obscuros, que levam os mesmos a atolarem-se cada vez mais.
Senão vejamos o que pensa Oskar Lafontaine:
"Alemanha
Ex-ministro das Finanças acusa Merkel de destruir a Europa
Económico com Lusa16/02/12 18:10
Oskar Lafontaine acusou hoje a chanceler alemã, Angela Merkel, de destruir a Europa na actual crise da dívida europeia.
Merkel está "a destruir a Europa, concretamente a democracia na Europa, mas também a coesão social", disse Lafontaine, candidato à presidência do estado federado de Sarre (sudoeste) pelo partido A Esquerda (Die Linke), para o qual mudou depois de mais de duas décadas no social-democrata SPD.
Lafontaine, que foi ministro das Finanças entre 1995 e 1999, no governo de Gerhard Schroeder, acusou Merkel de esbanjar milhares de milhões dos contribuintes alemães e afirmou que os programas de resgate elaborados pela União Europeia com intervenção da chanceler a "não são mais que bombas de fragmentação contra a justiça social".
O ex-ministro, que falava num comício em Kiel, acusou o sector financeiro de querer acabar com a democracia a nível mundial e exigiu "o fim da guerra dos bancos contra os povos europeus".
Lafontaine defendeu como medida prioritária para enfrentar a crise da dívida um imposto europeu para os milionários e propôs a criação de um banco público que conceda empréstimos aos países endividados, proposta que foi aprovada pelos 200 deputados da Esquerda no Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão), no Parlamento Europeu e nas câmaras regionais alemãs que assistiam ao comício.
"Assim se acabaria com os mercados financeiros e as agências de notação financeira", afirmou."
Mais desenvolvido ver IN "http://economico.sapo.pt/noticias/exministro-das-financas-acusa-merkel-de-destruir-a-europa_138426.html"
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